Pessoas quietas tem mentes barulhentas... me identifico
muito com essa frase, talvez porque minha mente esteja sempre a mil por
hora, estou em um
monólogo interior constante, sinto necessidade de pensar primeiro e falar
depois.
Não sou uma pessoa
tímida, sou uma pessoa, introvertida, introspectiva. “Tímidas são pessoas que
gostariam de mudar seu comportamento por temerem as consequências dele.
Introvertidos não compartilham dessa necessidade. Eles não sentem falta de ser
o que não são, nem qualquer receio de continuar sendo como são – Os
introvertidos também não são necessariamente tímidos. Timidez é o medo da
desaprovação social e da humilhação, enquanto a introversão é a preferência por
ambientes que não sejam estimulantes demais. A timidez é inerentemente
dolorosa; a introversão, não.
Eu ouço mais do que falo e para mim não há absolutamente
nada de errado nisso. Sinto que expresso muito melhor meus sentimentos
escrevendo do que falando. Não gosto de conflitos. E não tenho tesão para jogar
conversa fora e muito menos tempo para perder com o que não vale a pena.
Sou introspectivo por natureza, esse é apenas o meu estilo. Outras pessoas têm estilos
diferentes. Mas esse é o meu. Gosto de fazer as coisas no meu próprio
tempo e de ter segurança.
Falar é para comunicar informações que seja necessário saber; quietude e introspecção são sinais de pensamento profundo e maior verdade.
Palavras são armas potencialmente perigosas que revelam coisas que seria melhor não dizer. Elas ferem outras pessoas e podem causar problemas ao seu locutor, por isso costumo dizer que quem fala mais que 10% do que pensa, já está falando além do que deveria.
Falar é para comunicar informações que seja necessário saber; quietude e introspecção são sinais de pensamento profundo e maior verdade.
Palavras são armas potencialmente perigosas que revelam coisas que seria melhor não dizer. Elas ferem outras pessoas e podem causar problemas ao seu locutor, por isso costumo dizer que quem fala mais que 10% do que pensa, já está falando além do que deveria.
A experiência ensinou-me que o silêncio é parte da
disciplina espiritual de uma mente pensante. Encontramos várias pessoas
impacientes para falar. Toda essa falação dificilmente pode trazer qualquer
benefício para o mundo. É muita perda de tempo.
Em algum momento da vida, alguém muito próximo e muito importante, nos fere, nos machuca, nos estimula a destilar todo nosso desconforto com determinadas situações.
Essa mesma pessoa provavelmente não se deu conta do quanto mau causou pelo simples fato de não ter sido verdadeira.
Para uma pessoa que se assemelha com a maioria, normalmente brigaria, deferiria palavras carregadas de veneno para poder dissipar sua decepção.
Porem, para uma mente introspectiva, as coisas serão muito diferente. Ela vai pensar e pensar com uma serenidade de um monge, e ao final vai chegar ao ponto que todas as palavras do mundo seriam desnecessárias para mudar o sentido da situação.
Sendo assim a vida segue e as lições ficam, e mesmo que muito ferido, uma mente introspectiva, saberá separar o que foi bom do que foi ruim; desta forma, jamais vão ter situações que só se perde ou que só se ganha.
Afinal tem ganhos que nos trazem muitas perdas e tem perdas que deixam lições tão valiosa, que o ser introspectiva chegará a conclusão que deveria ter perdido muito antes do tempo em que realmente perdeu.
Não existe introvertido ou
extrovertido puro. Um homem assim estaria em um sanatório para lunáticos.