quinta-feira, 31 de outubro de 2019

NIVER DA FILHINHA HAYLLA


Para minha Gafanhotinha linda.

Hoje acordei pensando em como esta vida é contraditória. 

Sai da cama e vim até o escritório pensando em algo que poderia escrever para parabenizar pela passagem desta data especial, (seu niver).

Depois de pensar um pouco, cheguei a conclusão que só parabenizarmos por esta data, as pessoas especiais e únicas que amamos é uma grande contradição.

Acho que um simples parabéns pela passagem de um aniversário damos a alguns amigos, conhecidos ou parente distante, que apesar de especiais, não são a síntese da sua existência.

No seu caso não cabe um parabéns e sim agradecimento; Pois, mesmo eu podendo não ser o pai dos seus sonhos, você é a filha dos sonhos de qualquer Pai e principalmente do meu. 

Você é simplesmente, linda, carinhosa, inteligente, amorosa, companheira, e tudo o mais de bom que um Pai ou uma Mãe esperam de uma filha.

Portanto nesta data em especial só tenho que agradecer por você fazer parte e ser uma pessoa unica em minha vida. Ter Você ao longo de todos estes anos como filha, foi realmente uma experiência muito gratificante.

Independente de quantos anos irei viver, espero do fundo da minha alma que Você faça parte e ilumine todos eles, pois só assim todos os anos futuros valerão a pena serem vividos.

Por isso que cheguei a conclusão que ao invés de dar parabéns pelo seu aniversário, eu tinha que fazer este agradecimento pela sua existência, e pela alegria que você tem me proporcionado todos estes anos que você iluminou minha vida.

MINHA GAFANHOTINHA LINDA, UM TRILHÃO DE BEIJOS DE QUEM TE AMA MUITO.

SOU FELIZ POR TER VOCÊ COMIGO.

domingo, 13 de outubro de 2019

ÓDIO X ELOGIO

Quem te odeia te define melhor do que quem te elogia. O elogio pode ser falso. Já o ódio é honesto. Se quiser conhecer um pessoa com mais precisão, é só ver quem a odeia.



quarta-feira, 17 de abril de 2019

PERDOAR TE LIBERTA


No filme “1922”, baseado no conto de Stephen King, há uma frase que diz: “Acho que há outro homem dentro de cada homem”.
Talvez isso seja verdade. Talvez dentro de cada um exista uma face diferente daquela que fica aparente. No caso do filme, havia um lado mais sombrio dentro do personagem. Porém, dependendo da forma como temos vivido, talvez tenhamos uma versão mais indulgente, sábia e habilidosa que precisa ser explorada, não apenas para sermos melhores com o mundo, mas, principalmente, para sermos melhores com nós mesmos.
O ato de perdoar é o ato de desapegar. Desapegar do que nos feriu, do que ficou por dizer, do que não tem mais como remediar. Desapegar da vontade de dar o troco, a última palavra, a última ignorada. Desapegar do desejo de estarmos certos, da vontade de provar ao mundo nossa razão, do intuito de causar dor em quem nos causou dano. Desapegar, acima de tudo, da inquietação e falta de paz gerada pelo desejo de acusar, incriminar, vingar e castigar quem nos feriu.  
Perdoar não significa que você acredita que a pessoa que te feriu merece perdão, mas que você merece paz. Perdoar nos autoriza a seguir em frente com serenidade, sem o peso de bagagens carregadas de mágoas, dores, sofrimento. Perdoar é uma habilidade. Um trato com o desejo de sermos gentis com nossa alma, ressignificando o que é importante, o que deve ser valorizado, e dando um basta a tudo o que é supérfluo e já não cabe mais em nossa nova etapa de vida.
Às vezes a gente foca tanto nas maneiras de revidar uma ofensa, de vingar uma mágoa, de responder a um desacato, de replicar uma provocação que esquece que está alimentando nossa alma com energias ruins, e o maior prejudicado é a gente mesmo. Talvez seja hora de buscar dentro de nós aquela nossa versão mais sábia e madura, que não aceita se desgastar por questões mal resolvidas e desejos de reparação. Talvez seja hora de simplesmente deixar pra lá…
Perdoar é fazer um detox na alma. É varrer para fora todo lixo que deixaram em você, e que você tem alimentado com flashbacks carregados de tristeza e mágoa. Perdoe, supere, esqueça. Não valorize o mal que fizeram, o trauma que causaram, o buraco que deixaram. Não coloque num pedestal quem te feriu ou a dor que causou, mas antes descubra que é bom deixar ir, para que os espaços sejam ocupados por aquilo que torna a sua vida mais leve e livre de vínculos com aquilo que te envenena e aprisiona.

Texto de Fabíola Simões