Certos acontecimentos podem ocasionar grande impacto
emocional. Diante destas circunstâncias dolorosas e difíceis de assumir, há
três possíveis reações: o desespero, a tristeza profunda e a rebeldia; por
outro lado, temos que tentar entender que as situações adversas acontecem, e
por isso temos que aceitá-las.
Há certos conceitos que apresentam dublo sentido. É o
que acontece com a resignação. Em um sentido negativo, podemos entender como
uma ação de submissão. Não se rebelar, não protestar e ainda conformar-se
com a situação, apesar de não gostar do
que esta te causando sofrimento.
Por outro lado, a resignação pode acontecer como um
sinal de força e de aceitação natural diante de uma adversidade. Aceitar o que
a vida oferece com firmeza, adaptar-se da melhor forma possível, é atitude para
os fortes.
Na Psicologia a resignação é um recuo, um afastamento.
Antes de mais nada, resignação não é escravidão, não é conformismo, não é
renúncia. Ao contrário; resignar-se é libertar-se, é tornar-se livre, é buscar
o novo quando já o quê era não existe mais.
Para mim, resignar-se é, antes de tudo, adaptar-se ao
insuperável, como uma marca de necessidade à vida. Logo a resignação não é um
sentimento pacífico de adaptação. É sim um grito de liberdade para a adaptação
presente na futura vida.
Quando tudo parece perdido, é o momento de cessar a
luta , acalmar o coração, dar menos importância ao mundo externo, através da
resignação. A resignação não é o ponto final, mas apenas uma vírgula de
passagem. Assim, a resignação é o sentimento nobre de luta, de ideal, de busca
e de entendimento.
Resignar-se é sinal de sabedoria; pois, nada te faz
perder mais energia que a resistência e a luta contra uma situação que você já
não pode mais mudar.
A resignação tem o poder de anular o impacto do
sofrimento. (André Luiz)
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