No dia 17/05/2016 às 10 horas da
manha tomei o ônibus na rodoviária de Manaus em uma viagem de aproximadamente 800 km rumo à Boa Vista
capital de Roraima. Uma curiosidade; a rodoviária de Manaus é minúscula em
relação ao tamanho da cidade com quase dois milhões de habitantes; isso se
justifica pela pequena malha viária existente no estado do Amazonas. O preço
da passagem de Manaus a Boa Vista era de R$142,00, porém diante do pouco
movimento devido a crise econômica, a empresa estava fazendo uma promoção com
passagens à R$100,00, e mesmo assim não tinha mais que dez pessoas dentro do
ônibus. Na saída de Manaus pela Br 174 não pude deixar de observar as tantas
chácaras de lazer com seus balneários, nos diversos igarapés (pequenos rios)
que tem na região. Algumas são de usos restritos e muitas são abertas ao
público. Depois de Manaus a primeira cidade é Presidente Figueiredo; a cidade
das cachoeiras. Não tive tempo de parar para conhecer melhor à cidade; porém
pelas fotos que vi pela internet, a cidade realmente merece o titulo que tem.
Seguindo pela Br 174 que por sinal esta totalmente reformada; logo passamos
dentro da reserva indígena wiriqki aikiki. Acho que andamos mais de 100 km dentro da reserva; só
terra de boa qualidade; muita terra para pouco índio.
Seguindo em frente, passamos por mais algumas cidadezinhas; depois de 12 horas de estrada chegamos à Boa Vista. De Manaus até passarmos a reserva indígena a vegetação é de floresta amazônica; depois da reserva indígena até Boa Vista, a vegetação é típica de cerrado, com imensas veredas de buriti, assim como é em praticamente todo o estado do Tocantins, onde moro. Chegando à Boa Vista, me surpreendi com a bela cidade; com avenidas largas e ajardinadas; cidade limpa; muito organizada; banhada pelo Rio Branco, com suas praias de areia branca e água limpa; uma orla toda revitalizada; realmente a cidade de Boa Vista faz jus ao nome que tem; sem dúvida nenhuma, é uma das poucas cidades limpa e organizada existente em toda a região norte do país. Valeu às 24 horas de ônibus para ir e voltar pela br 174. Enfim, de volta à Manaus, fui até o porto para comprar a passagem por R$700,00 num camarote exclusivo, porém sem banheiro privativo, para a próxima etapa da viagem que seria de Manaus à Porto Velho.
Seguindo em frente, passamos por mais algumas cidadezinhas; depois de 12 horas de estrada chegamos à Boa Vista. De Manaus até passarmos a reserva indígena a vegetação é de floresta amazônica; depois da reserva indígena até Boa Vista, a vegetação é típica de cerrado, com imensas veredas de buriti, assim como é em praticamente todo o estado do Tocantins, onde moro. Chegando à Boa Vista, me surpreendi com a bela cidade; com avenidas largas e ajardinadas; cidade limpa; muito organizada; banhada pelo Rio Branco, com suas praias de areia branca e água limpa; uma orla toda revitalizada; realmente a cidade de Boa Vista faz jus ao nome que tem; sem dúvida nenhuma, é uma das poucas cidades limpa e organizada existente em toda a região norte do país. Valeu às 24 horas de ônibus para ir e voltar pela br 174. Enfim, de volta à Manaus, fui até o porto para comprar a passagem por R$700,00 num camarote exclusivo, porém sem banheiro privativo, para a próxima etapa da viagem que seria de Manaus à Porto Velho.
2 comentários:
Muita terra para pouco índio? Terra que desmatada vira areia; terra que sem floresta perde inestimáveis recursos cujo valor econômico é desconhecido. Há tanta terra sem floresta para a agricultura!!! Não precisamos derrubar floresta para enriquecer uma região. E mais uma vez, muita terra para pouco índio? E como fica você sem sua terra? Fica na cidade, ou melhor, na periferia da cidade, trabalhando como escravo para algum latifundiário arrogante, vendendo o tempo da sua vida, o tempo para sua família e a sua saúde a um salário volátil e a espera da aposentadoria só com 70 anos... Como fica o índio sem sua terra? Por que não pensar em um modelo desenvolvimento que preserva a dignidade humana, a natureza, a vida e promova um crescimento justo para todos???
Ah, desculpa. Eu deveria ter agradecido as informações antes. Foram muito valiosas. Abraços!
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